Abstract

Objetivou-se avaliar o peso das abelhas operárias e a capacidade da vesícula melífera de Apis mellifera L. africanizadas na região Sul de Santa Catarina. As abelhas foram acondicionadas em potes para a mensuração de seus pesos e, posteriormente, fornecido mel até apresentarem saciedade e pesadas para a quantificação da capacidade da vesícula melífera. O peso médio das abelhas africanizadas vazias foi de 76,20±10,33 mg. A capacidade média da vesícula melífera foi de 24,50±12,69 mg. O baixo coeficiente de determinação da equação de regressão (r2 = 0,03998) demonstra a variabilidade existente entre o peso e a vesícula melífera das abelhas africanizadas. O peso e a capacidade da vesícula melífera das abelhas na região sul de Santa Catarina verificados foram de 76,20 mg e 24,50mg, respectivamente.

Highlights

  • As colônias de Apis mellifera para a sua manutenção e desenvolvimento necessitam de recursos essenciais, como proteínas, lipídios, vitaminas e, principalmente, carboidratos (VAUDO et al, 2015)

  • Aspectos inerentes a abelha ou ao ambiente em que elas se desenvolvem, entre eles o nutricional, como relatado por Zheng et al (2017) que observaram que o metabolismo microbiano no intestino das abelhas interferiu no tamanho da abelha e, consequentemente, na sua capacidade de transporte

  • Ao avaliar uma subespécie europeia a Apis mellifera carnica os valores do peso para abelhas emergentes foi de 103,63 mg maiores, isso pode ocorrer por ser indivíduos com menor diversidade genética e com padrões definidos (ŻÓŁTOWSKA et al, 2011)

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa foi realizada no Instituto Federal Catarinense Campus Santa Rosa do Sul nas seguintes coordenadas (29o05’48”S e 49o48’51”O). O período amostral foi de janeiro de 2013 a dezembro de 2015, às amostras de abelhas foram obtidas quinzenalmente, coletando as abelhas aderidas aos favos de cria aberta e fechadas de forma aleatória em 20 colônias nidificadas em colmeias tipo Langstroth, oriundas de remoções realizadas na região Sul Catarinense (Figura 1). Figura 1: Mapa da região Sul do estado de Santa Catarina, Brasil recipiente mais peso da abelha), subtraindo o peso do recipiente determinava-se o peso da abelha. Com o auxílio de pinça cada abelha foi colocada em outro recipiente, com capacidade de 200 mL contendo 10 mL de mel, permanecendo no pote até a saciedade, comportamento identificado a partir de indícios de voo. Após a constatação da saciedade a abelha foi transferida com o auxílio da pinça a outro recipiente de peso conhecido, e o conjunto novamente pesado (recipiente + abelha alimentada). Utilizou-se o padrão de peso das abelhas definido por Nogueira-Couto (2006) e para a capacidade da vesícula mellifera por Tautz (2009)

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Valor Médio
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