Abstract

Esta pesquisa objetivou avaliar a perspectiva dos estudantes da saúde sobre educação interprofissional em uma universidade pública do estado do Maranhão. Foi aplicado um questionário com variáveis sociodemográficas e de perfil dos acadêmicos e o instrumento RIPLS (Readiness for Interprofessional Learning Scale) adaptado, de forma online, com 254 acadêmicos dos cursos da saúde. Para a análise da diferença estatística significante foi calculado o teste t de Student e Anova para a diferença de médias e Qui-quadrado para a concordância das assertivas isoladamente, considerando o nível de significância de 5%, sendo analisado no programa Stata versão 14. Os resultados identificaram que há uma alta disponibilidade dos estudantes dos cursos da saúde para a aprendizagem interprofissional, sendo mais aceita nos períodos clínicos/fase intermediária dos cursos, onde se sugere que as práticas colaborativas serão mais exigidas. Destaca-se que a maioria dos pesquisados se encontram em Zona de Conforto em relação a Educação Interprofissional e Práticas Colaborativas no ambiente acadêmico. O estudo destaca que atividades extracurriculares são ferramentas indispensáveis no processo de ensino-aprendizagem da educação interprofissional e práticas colaborativas. Conclui-se a importância da criação e manutenção de ambientes que abordem a discussão dessa temática, para que a prática interprofissional colaborativa ocorra de forma abrangente entre todos os acadêmicos dos cursos da saúde.

Highlights

  • Resumo Esta pesquisa objetivou avaliar a perspectiva dos estudantes da saúde sobre educação interprofissional em uma universidade pública do estado do Maranhão

  • Los resultados identificaron que existe una alta disponibilidad de estudiantes de cursos de salud para el aprendizaje interprofesional, siendo más aceptados en períodos clínicos / fase intermedia de cursos, donde se sugiere que las prácticas colaborativas serán más requeridas

  • Existe uma demanda no trabalho em saúde que transcende os fazeres individualizados de cada profissão, sendo necessário fortalecer a compreensão de que as especificidades são complementares, e que no trabalho em equipe (TE) o profissional não abre mão da sua especificidade, mas valoriza o trabalho cooperativo para o atendimento das complexas e dinâmicas necessidades sociais e de saúde, atribuindo-lhes centralidade (Costa, 2016; Casanova et al, 2018)

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Summary

Introdução

Importantes desafios para o trabalho e formação em saúde se destacam no cenário atual. Diversos organismos internacionais vêm estimulando cada vez mais estratégias de formação em saúde capazes de desenvolver competências para o efetivo trabalho em equipe (TE) (Organização Mundial de Saúde, 2010). Destaca-se que o efetivo TE se dá quando profissionais de diferentes áreas da saúde compartilham uma identidade de equipe, com clareza dos papéis de cada membro, objetivos adequadamente traçados, e atividades realizadas de forma integrada e interdependentes (Reeves, Xyrichis & Zwarenstein, 2018). Dessa forma, pesquisas relacionadas a prática interprofissional com foco graduação em área saúde, podem ajudar na compreensão das relações interprofissionais nos serviços de saúde, instrumentalizando estratégias para melhoria do processo de ensino aprendizagem nas universidades brasileiras principalmente no que tange à integralidade, às mudanças necessárias ao modelo técnico-assistencial. O presente estudo teve como o objetivo de avaliar a perspectiva dos estudantes da saúde sobre educação interprofissional em uma universidade pública do estado do Maranhão

Metodologia
Resultados
Discussão
Conclusão
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