Abstract
A partir da circulação do audiovisual “A culpa é sua, o corpo não” no Instagram, como parte da campanha do Esporte Clube Bahia contra a cultura do estupro, este artigo analisa disputas afetivas em torno da marca, atravessadas pela questão da violência de gênero. Parte-se da assunção de que aproximações das organizações com temas sensíveis são vetores promissores do debate sobre a urgência de giros epistêmicos na comunicação frente ao atual contexto de franca dispersão das dinâmicas de produção, circulação e consumo, cujas lógicas de pertenças são múltiplas, fragmentadas e conflitantes. O quadro teórico-metodológico toma o vídeo da campanha enquanto audiovisual em rede e articula a ideia de comunicação de marca à noção de formações culturais, de Raymond Williams, e aos estudos de performance.
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