Abstract

Introdução: O Câncer de mama é a malignidade mais diagnosticada no mundo. Com particularidades relacionadas à idade e ao estadiamento, as brasileiras têm maior risco do diagnóstico de doença avançada. No Brasil, o Ministério da Saúde habitualmente indica o rastreamento para a faixa etária dos 50 aos 69 anos, com o objetivo de detectar lesões precoces. É importante correlacionar os números locais com os esforços de rastreamento e a idade ao diagnóstico. Objetivos: Correlacionar idade ao diagnóstico com dados da literatura, subtipos histológicos e perfil epidemiológico dos pacientes atendidos. Métodos: Estudo transversal, analítico, retrospectivo através de análise de prontuários de pacientes com Câncer de mama acompanhados em hospital público de Brasília entre 2015 e 2019. Resultados: Foram avaliados 782 prontuários. A idade variou de 27 a 86 anos, sendo 40% abaixo dos 50 anos e 60% com 50 ou mais. Os estádios mais frequentes foram II e III (35% cada). 37% eram variantes de pior prognóstico (doenças triplo negativa e HER2+) enquanto que 62% eram de prognóstico variável (doença luminal). 30% foram submetidos a adjuvância, 26% a neoadjuvância e 7% a tratamento paliativo. Conclusão: O estudo foi condizente com a literatura. A política de rastreamento deve ser prioridade no Distrito Federal.

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