Abstract

OBJETIVOS: descrever o perfil clínico-epidemiológico de crianças e adolescentes um serviço determinando características biológicas e sócio-demográficas, tipos de violência, formas de intimidação, lesões, existência de gravidez e perfil dos agressores. MÉTODOS: estudo tipo corte transversal, de 170 prontuários das vítimas de violência de 0 a 19 anos atendidas no Serviço de Apoio à Mulher do Hospital Agamenom Magalhães em Recife, Pernambuco, de junho de 2001 a dezembro de 2002. RESULTADOS: a mediana de idade foi 16 anos. A maioria era parda e solteira. Cento e treze não concluíram o ensino fundamental e a renda familiar foi de até um salário mínimo (31,2%). A agressão sexual representou 64,7%, a principal região lesada foi a genital. Equimoses/hematomas corresponderam a 23,8% das lesões. Dezessete vítimas estavam grávidas à época da agressão. 31,7% dos agressores eram desconhecidos e utilizaram a força física (79,8%) como a principal forma de intimidação. Idade, renda e grau de escolaridade da maioria deles eram desconhecidos. Os agressores demonstravam sinais de consumo de álcool no momento da violência (34,2%). CONCLUSÕES: as vítimas eram pardas, de baixa escolaridade e baixo nível socioeconômico. Muitas sofreram lesões genitais. Seus agressores eram desconhecidos, utilizando força física para intimidação.

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