Abstract

O presente trabalho tem por objetivo discutir a dinâmica de difusão da covid-19 a partir da mobilidade de pacientes na rede urbana da cidade de Imperatriz, no estado do Maranhão. O período analisado compreende os 100 primeiros dias de pandemia, tendo a rede urbana de Imperatriz como recorte espacial. São considerados dados da espacialização de UTIs, leitos hospitalares e respiradores/ventiladores mecânicos no estado, bem como informações sobre a evolução viral nesse período. As principais fontes de dados são o Datasus e a Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão. As particularidades estudadas sugerem que a concentração de equipamentos médico-hospitalares em poucas cidades maranhenses, em especial Imperatriz, configura-se como expressivo gargalo no enfrentamento da pandemia de Sars-CoV-2, na medida em que desencadeia mobilidades de pessoas dos centros com menor oferta de serviços de saúde para aqueles com maior oferta, resultando em amplas áreas de contágio. Assim, a difusão da doença dá-se de forma hierarquizada na rede urbana da cidade, o que nem sempre fica claro nos dados apresentados pelos boletins epidemiológicos.

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