Abstract

Foram avaliadas 24 gatas, hígidas, sem raça definida, distribuídas em três grupos de oito animais. Descreveu-se o acesso laparoscópico para ovariossalpingo-histerectomia (OSH) e comparou-se o uso do eletrocautério bipolar (grupo I), do clipe de titânio (grupo II) e da ligadura com fio de sutura (grupo III) para a oclusão dos vasos ovarianos e uterinos. Hemorragia e enfisema subcutâneo foram as principais complicações observadas no transoperatório e hematoma subcutâneo e deiscência de sutura, as do pós-operatório. O procedimento cirúrgico e a técnica operatória mostraram-se viáveis nos três grupos. O uso do eletrocautério bipolar apresentou vantagens na comparação com os outros métodos de hemostasia.

Highlights

  • Estudos têm revelado que a cirurgia laparoscópica oferece vantagens em relação à cirurgia aberta, como: menor trauma cirúrgico (Beck et al, 2003), menor formação de aderências (Campos, 2004), melhor preservação da imunidade celular, menor resposta inflamatória peritoneal (Cohen et al, 2003), menor resposta endócrino-metabólica (Pupo e Lacombe, 2003), melhor preservação da função pulmonar (Macedo et al, 2004), possibilidade de realizar a intervenção cirúrgica durante o diagnóstico e menor sangramento no transcurso cirúrgico (Beck et al, 2003)

  • No Brasil, a primeira descrição da OSH pelo acesso minimamente invasivo foi realizada em cães por Brun (1999), que utilizou clipes de titânio para a oclusão dos vasos ovarianos e uterinos

  • A artéria e a veia uterina foram ligadas em conjunto na porção proximal da cérvice, com a aplicação de dois clipes metálicos

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Summary

Introduction

Estudos têm revelado que a cirurgia laparoscópica oferece vantagens em relação à cirurgia aberta, como: menor trauma cirúrgico (Beck et al, 2003), menor formação de aderências (Campos, 2004), melhor preservação da imunidade celular, menor resposta inflamatória peritoneal (Cohen et al, 2003), menor resposta endócrino-metabólica (Pupo e Lacombe, 2003), melhor preservação da função pulmonar (Macedo et al, 2004), possibilidade de realizar a intervenção cirúrgica durante o diagnóstico e menor sangramento no transcurso cirúrgico (Beck et al, 2003). De acordo com Freeman e Hendrinkson (1998), as técnicas laparoscópicas para oclusão dos vasos ovarianos são: eletrocauterização bipolar, clipes de titânio, ligadura com fio de sutura e grampeador vascular. No Brasil, a primeira descrição da OSH pelo acesso minimamente invasivo foi realizada em cães por Brun (1999), que utilizou clipes de titânio para a oclusão dos vasos ovarianos e uterinos.

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