Abstract

Neste tecido textual se propõem desterritorializações desde uma perspectiva ambiental, conceituada segundo autores que agenciam epistemologias inSURgentes como Marcos Reigota, Enrique Leff e Felix Guattari. A referida perspectiva foi cartografada nas narrativas de jovens estudantes participantes na VI Feira de Ciências do Estado da Bahia, ocorrida em novembro de 2017. Na discussão, destaca-se como os dispositivos de interculturalidade antropofágica, tradução intercultural, transdisciplinaridade e agência política se abrem como interstícios para o desenvolvimento de uma Educação Científica Ambientalmente Dirigida. Uma perspectiva de educação que tem sido construida a partir das contribuições de diversas epistemologias contra-hegemônicas emergentes desde o Sul Global, e que nestes momentos se projeta a partir dos silêncios, lacunas, vazios e incertezas dos tempos da pandemia, para se tornar potência e possibilidade de escolas geradoras de futuros pós-pandêmicos sustentáveis.

Highlights

  • In this textual tissue, deterritorializations are proposed from an environmental perspective, according to authors who claim inSURgent epistemologies such as Marcos Reigota, Enrique Leff, Felix Guattari

  • La referida perspectiva fue cartografiada en las narrativas de jóvenes estudiantes participantes en la VI Feria de Ciencias del Estado de Bahía, acontecida en noviembre de 2017

  • Rupturas no tempo, que permitem pequenas catarses, em que reflexões profundas resgatam as memórias das quais são nutridos nossos sonhos, nossas afirmações e nossas tristezas

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Summary

Cenários e desejos

Quietude e silêncio são propícios a reflexões, preocupações, projetos e esperanças. O tecido textual que desejamos propor, à maneira de doce esperança e leve desterritorialização, não está afinado com propostas que definem o papel da escola como ‘espaço formativo’ em tempos de distanciamento social. Certamente, ler livros na privilegiada e muitas vezes elitista calmaria (na periferia urbana da América Latina a fome, as carências, os conflitos, a superlotação nas moradias dificultam tal calmaria) de uma quarentena é muito mais enriquecedor do que ficar sentado por meses ou anos em fileiras na sala de aula ouvindo dos professores das diferentes disciplinas suas linguagens estrangeiras sem tradução cultural nem pertinência social. Dessa forma, queremos ressaltar as contribuições da FECIBA 2017 no incentivo à catarse da instituição escolar, tanto em suas práticas quanto em seus andaimes teóricos, para se deixar desafiar pela proposta ecosófica, onde “por todos os meios possíveis, se impeça o crescimento entrópico da subjetividade dominante” (GUATTARI, 1996, p. 77, tradução nossa)

Táticas e estratégias
Murmúrios e interstícios
Por uma pedagogia de multiplicidades e uma ética de solidariedades
Uma ciência e uma EC ambientalmente direcionadas
Referências
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