Abstract
o artigo apresenta uma discussão acerca do tempo presente no contexto etnoeducacional, por meio de um referencial teórico, de conversas informais e de impressões coletadas em reuniões educacionais feitas pela Secretaria Municipal de Educação, no município de Altamira-PA, das quais participava durante a pesquisa de mestrado, no período de 2018 e 2019. Essa construção perpassa pelas experiências daqueles que falam sobre sua própria realidade vivida nas comunidades, conhecimentos adquiridos e repassados pelas relações individuais e coletivas com a realidade cultural étnica desta região do Médio Xingu, no que concerne saberes e memória na conjuntura etnoeducacional. Para tanto, a pesquisa envereda-se pelos caminhos da etnografia, por entender que este método nos conecta com as intersubjetividades dos saberes e da memória, assim, podemos fazer percurso dialógico de compreensão dos fenômenos empíricos da Educação Escolar Indígena. Priorizam-se no debate teorias Ferreira (2018), Baniwa (2006; 2010), Ingold (2015), Brandão (2007), Halbwachs (2003), Pollak (1989), entre outras referências que subsidiam os caminhos da discussão. Destarte, os protagonistas do contexto etnoeducacional pensam suas próprias dinâmicas de educação nos territórios, construindo seus aprendizados e evocando saberes e memórias consolidadas no tempo presente. Palavras-Chave: Tempo Presente; Protagonismo indígena; Memória; Médio Xingu.
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