Abstract

O estudo do teletrabalho tem se ampliado nos diversos campos do saber, motivado, em grande parte, pela expansão da atividade ao redor do globo, sobretudo após a pandemia da COVID-19. Ao identificarmos na literatura sobre o tema a predominância de prescrições às adaptações da modalidade e o enfoque em suas vantagens e desvantagens, sugerimos a ampliação da abordagem ao fenômeno do teletrabalho para além desses aspectos. Este ensaio argumentou que o teletrabalho se expande no contexto do neoliberalismo e que as práticas e discursos que o legitimam correspondem à emergência de um sujeito neoliberal. Teve por objetivo discutir as evidências das práticas e discursos neoliberais nos achados empíricos dos estudos acerca do teletrabalho e resgatou momentos específicos da relação entre modos de produção no trabalho capitalista e suas elaborações subjetivas correspondentes por parte dos trabalhadores. Por fim, sugere-se que a compreensão apropriada do teletrabalho considere as determinações contextuais, históricas e culturais nas quais o fenômeno se insere.

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