Abstract
O presente artigo parte de reflexões envolvendo a alfabetização e a aquisição da leitura e da escrita, como indissociáveis da formação do Ser social, ativo e crítico na sociedade do conhecimento. O estudo caracteriza-se como um relato de experiência com abordagem qualitativa, realizado em uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental da Rede privada de ensino do município de Fortaleza, Ceará-Brasil, no ano de 2015. No decurso de alfabetização descrito abordou-se a teoria Pedagogia da Libertação. Analisou-se, no entanto, contribuições e contrapontos entre a Pedagogia da Libertação e a Pedagogia Histórico-Crítica (PHC). Inferiu-se, portanto, que a alfabetização enquanto formadora do sujeito consciente, capaz de intervir e superar as relações de dominação às quais encontra-se submetido, tem se configurado, de forma geral, como uma realidade aparente, não em essência. Contudo, compreende-se a superação dessa realidade por meio de uma educação intencional.
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