Abstract

Propósito – A finalidade deste artigo é introduzir o leitor ao contexto político e técnico em que se inserem as Comunicações Militares no Brasil, evidenciando o papel regulador e integrador exercido, atualmente, pelo Ministério da Defesa.
 Metodologia/abordagem/design – Este trabalho de pesquisa faz uso predominante de abordagem expositiva e comparativa, no intuito de dotar cognitivamente o leitor a respeito do tema em destaque.
 Resultados – O trabalho conclui pela necessidade de racionalização e de unificação da política nacional de Comunicações Militares, como fator condicionante à integração eficaz das Forças Armadas nas operações conjuntas.
 Implicações práticas – O artigo destaca o benefício que a padronização de requisitos técnicos pelo Ministério da Defesa pode trazer em termos de redução de custos na aquisição e manutenção de equipamentos e sistemas de Comunicações Militares, por meio de ganhos com economias de escala, bem como em termos de ganhos de eficácia e de eficiência operacional, nas operações conjuntas das Forças Armadas.
 Originalidade/relevância do texto – Este artigo se insere em campo do conhecimento raramente abordado por pesquisadores acadêmicos no Brasil, possuindo, desta forma, papel pioneiro no sentido de contribuir para que temáticas jurídicas relacionadas à Defesa Nacional, em particular às Comunicações Militares, adentrem no plano de discussão da sociedade civil.

Highlights

  • As Comunicações Militares no Brasil se desenvolveram, historicamente, de forma isolada no âmbito de cada componente das Forças Armadas brasileiras — Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira, visando atender, de forma não integrada sistemicamente, as estruturas organizacionais particulares, com enfoque institucional individualizado de suprimento das necessidades estratégicas, operacionais e táticas de cada Força singular

  • integrative role currently played by the Ministry of Defense

  • in order to inform the reader on the subject highlighted

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Summary

Introdução

As Comunicações Militares no Brasil se desenvolveram, historicamente, de forma isolada no âmbito de cada componente das Forças Armadas. As Forças Singulares devem somar esforços, compatibilizar procedimentos e integrar as ações, de forma a se obter maior eficiência na execução das Operações Conjuntas. Os planejamentos das Operações Conjuntas podem ser conduzidos nos níveis estratégico, operacional e tático e devem considerar a crescente complexidade dos meios das Forças Armadas, exigindo, mais do que nunca, maior integração das estruturas de comando e controle, de inteligência e de logística. Ressalta-se que, atualmente, esta realidade ainda não se encontra plenamente superada, porém já existem significativos avanços políticos e técnicos neste sentido, decorrentes do surgimento do Ministério da Defesa como órgão central responsável pela padronização dos requisitos técnicos de equipamentos e de sistemas de comunicações militares e pela normatização das práticas operacionais, da exploração e do emprego das comunicações militares nas operações conjuntas

As comunicações militares como espécie do gênero comunicações
O uso das comunicações no âmbito de cada Força singular
A vulnerabilidade das comunicações estratégicas no Brasil
A Estratégia Nacional de Defesa e as Comunicações Militares
Conclusão
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