Abstract

Em escolas do Ensino Fundamental e Médio, é muito comum se ter a definição de verbo como aquele que indica ação, estado ou fenômeno da natureza. Isso faz com que os alunos tenham dificuldade em compreender por que palavras como corrida, feliz ou chuva recebem outras classificações que não a de verbo. Além disso, a classificação em presente, pretérito e futuro mescla o nome da conjugação verbal com o tempo linguístico, dificultando a compreensão de enunciados em que um verbo com desinência no presente, por exemplo, assume uma ideia no passado ou no futuro. O presente artigo tem como objetivo apresentar uma proposta de ensino dessa classe gramatical a partir do sistema de três marcos temporais (REICHENBACH, 2011)[1] e dos princípios da aprendizagem ativa (PILATI, 2017). A partir de um jogo chamado “Repórter do tempo”, os alunos irão ativar seus conhecimentos inatos como falantes de língua portuguesa para interpretarem e modificarem orações com diferentes tempos verbais. Sem, a princípio, apresentar a sua nomenclatura, o professor contribuirá para que sejam percebidas, na prática, as mudanças de sentido relacionadas ao uso de um ou de outro tempo verbal. Dessa forma, será possível o estudante identificar de forma mais acertada quando se está diante de um verbo e compreender as diferentes representações temporais que uma mesma desinência pode apresentar.[1] Originalmente publicado em 1947.

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