Abstract
Na última década, a superfície cultivada com eucalipto em Alagoas cresceu exponencialmente. A territorialização do eucalipto em Alagoas ocupa extensas áreas da Mesorregião Leste e Agreste e tem o objetivo de fomentar o complexo de madeira-papel-celulose, apropriando-se de condições vantajosas para a reprodução ampliada do capital. Contraditoriamente, o aumento da superfície cultivada com eucalipto no estado coincide com a diminuição da oferta de um importante gênero, como o feijão, fragilizando a soberania alimentar. Ademais, a territorialização do eucalipto apresenta seus primeiros sinais de destruição social e ambiental, a exemplo da diminuição da oferta hídrica e contaminação de plantações e corpos d’agua de comunidades. Compreende-se que o advento do agronegócio do eucalipto, longe de representar uma alteração da realidade hegemônica do estado, atualiza suas contradições por meio do deserto verde.
 Palavras-chave: eucalipto, capital, agronegócio
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