Abstract

No contexto mais recente das miscigenações entre a fotografia, o cinema e o vídeo, as propostas do artista húngaro Adam Magyar voltam-se para o que o artista chama de tempo perdido do cotidiano urbano, este muitas vezes ocultado pelas velocidades e fluxos da vida nas grandes cidades. A partir das séries Urban Flow (2006-2013) e Stainless (2011-2015), este artigo pretende observar as temporalidades emergentes apreendidas através de tecnologias híbridas de captura de imagens, com o objetivo de refletir sobre as múltiplas formas de experimentar o tempo através das imagens do cotidiano na atualidade. O tempo perdido moderno torna-se, no trabalho de Magyar, um tempo paradoxal no qual a imagem deixa de ser o rastro de um espaço percorrido para tornar-se ela mesma expressão do tempo.

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