Abstract
Este artigo analisa a relação entre religião, poder e burocracia a partir da perspectiva sociológica de Pierre Bourdieu. O tema central abordado é como a religião, vista como um fenômeno social, é moldada por dinâmicas de poder e burocracia que favorecem a manutenção das desigualdades sociais. O objetivo desse estudo é investigar como as instituições religiosas, especialmente a Igreja, utilizam burocracias para consolidar seu domínio e perpetuar a exploração de grupos subordinados, enquanto suprimem discursos alternativos representados pelos Profetas e suas seitas. Utilizou-se a metodologia de revisão bibliográfica que se baseia em teorias sociológicas clássicas e contemporâneas sobre religião, poder e burocracia, com ênfase nas contribuições de Bourdieu. O artigo revisa e compara teorias de autores como Max Weber, Karl Marx e outros estudiosos para entender como a burocracia religiosa sustenta o poder institucional e a ordem social existente. Os passos seguidos no estudo incluem uma análise das dinâmicas de poder dentro do campo religioso, uma investigação sobre o papel das burocracias na Igreja, e uma discussão sobre as implicações sociais e políticas da religião na manutenção da desigualdade. A conclusão sugere que as burocracias religiosas desempenham um papel crucial na legitimação do poder da Igreja, ao mesmo tempo que reconhece a emergência de teologias progressistas e pluralistas como potenciais formas de resistência e contestação a essas estruturas de poder estabelecidas.
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