Abstract

The signing of the Continental African Free Trade Agreement (AfCFTA), in 2018, can be considered a historic feat both in terms of the number of participating countries and the number of people and resources covered by it. However, historical problems regarding the African continent as a whole, added to the internal issues of member countries and the very magnitude of the agreement, pose considerable challenges to its effective compliance. Thus, the purpose of this article is to present the process of creating the AfCFTA, as well as to point out the various political and economic obstacles that can negatively affect its implementation.

Highlights

  • Os últimos dez anos não têm se mostrado propícios para os projetos de integração regional

  • historical problems regarding the African continent as a whole

  • the purpose of this article is to present the process of creating the African Free Trade Agreement (AfCFTA)

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Summary

Teoria do Regionalismo e o caso da AFCFTA

Antes de prosseguir com a descrição do processo de integração africana representado pelo AfCFTA, é necessária uma breve descrição do que “regionalismo” significa e como ele se aplica ao caso apresentado neste artigo. Ainda que o AfCFTA seja um acordo de livre-comércio, a sua proposição, assim como a de diversas outras iniciativas de integração africanas, devem ser analisadas levando em consideração o histórico de movimentos políticos no continente, como o Pan-africanismo e o desejo de se construir uma África mais unida diante dos desafios impostos pelo legado colonial e a competição do restante do mundo. No parágrafo terceiro, diante da percepção de que somente a união entre os povos africanos seria capaz de garantir alguma vantagem frente aos desmandos e à competição por parte dos países de fora do continente, os países africanos declararam: “nós nos comprometemos, individualmente e coletivamente, em nome dos nossos governos e povos, a promover a integração econômica da região africana, com o objetivo de facilitar e reforçar trocas sociais e econômicas”(AFRICAN UNION, 1980, tradução nossa).. Uma vez que a Cúpula Eritreia-Etiópia, de 2018, selou formalmente a paz entre os dois países, o governo eritreu do presidente Afewerki poderia estar mais disposto a assinar o AfCFTA em um futuro próximo

Desafios ao Avanço da AfCFTA
Relutância dos Governos
Violência Política
Sobreposição das agendas das CERs
Disparidades Econômicas
Considerações Finais
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