Abstract

No ano de 1927, o assassinato de dois jovens na Ilha do Ribeiro, perto da Estrada da Tijuca, marcaria a história da justiça criminal brasileira. Dadas as características semelhantes dos dois crimes, que ocorreram num intervalo de poucos dias, a polícia armou investigação chegando a um suspeito: Febrônio Índio do Brasil. O mais interessante neste caso é que o que estava em jogo não era a pessoa de Febrônio, mas as regras sociais e as doutrinas que formavam a complexa relação entre ciências jurídicas e médicas no Brasil naquele período. Neste sentido, a história de Febrônio Índio do Brasil nos possibilita pensar não somente a relação entre crime e loucura, mas, sobretudo, o lugar assumido pela medicina mental na justiça criminal brasileira naquela época.

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