Abstract

Neste artigo, analisa-se o processo de flexibilização do ensino, correlato às reformas da educação em implantação no Brasil. Iniciadas por volta da década de 1990, as mudanças propostas no século XXI, em uma perspectiva dialética, representam a continuidade das teses apresentadas por Delors (1997) no sentido de que estão em sintonia com as necessidades do processo de produção flexível. Em superação ao taylorismo/fordismo, a flexibilidade toyotista caracteriza-se pela redução de custos na produção por meio da flexibilização do processo produtivo e do enxugamento dos postos de trabalho individuais. Seguindo o princípio da produção Just in Time, o ritmo da produção se orienta pela demanda do mercado de modo a manter os estoques reduzidos. A análise desenvolvida no artigo visa apreender as mudanças no processo produtivo e o sentido da formação neo-tecnicista preconizada por meio da Base Nacional Comum Curricular - BNCC, bem como do esvaziamento das possibilidades da formação do indivíduo na perspectiva omnilateral.

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