Abstract

Neste trabalho, investigamos dois fenômenos de mudança que contribuem para a renovação do sistema de contraste em português: as construções complexas com ‘enquanto (que)’ e com ‘agora’. Filiando-nos a uma abordagem de mudança de fundo cognitivo-pragmático (TRAUGOTT; DASHER, 2002), que opera com esquemas cognitivos e contextos de uso, nosso propósito é oferecer uma explicação para as mudanças que levaram à reinterpretação de tempo em termos de contraste. Assumindo que as mudanças envolvem uma fronteira flexível entre codificação e inferenciação, analisamos as fontes temporais, os contextos e o tipo de contraste, à luz de um protótipo de juntor contrastivo. Em viés diacrônico, os dados mostram construções que experimentam codificação crescente no tempo e, em viés sincrônico, a convivência de construções com graus variáveis de codificação e inferência.

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