Abstract

O presente trabalho investiga o modo pelo qual a máquina literária do escritor Mario Bellatin gira em torno da possibilidade de habitar a própria ficção. Aqui, o problema é proposto a partir da leitura de três cenas construídas por Bellatin nas quais o deslocamento do problema da autoria para um problema comunitário estabelece uma tensão, no seio do universo ficcional bellatiniano, entre a potência imaginativa de construção de outros mundos possíveis e a proliferação de espaços abjetos e totalitários na sua obra. Sugere-se, por fim, que a articulação desses dois pólos em um mesmo gesto parece se constituir em termos de uma estratégia ficcional para a produção do fora no mundo contemporâneo.

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