Abstract

Pretende-se observar, nesse artigo, como a substituição da hegemonia dos meios de comunicação de massa pelos meios digitais estaria produzindo, ao invés da valorização da diversidade de informação, uma remassificação dos conteúdos: internetilização. Dessa forma, o esclarecimento humano e a liberdade prometida pela revolução da tecnologia parecem estar apenas recriando o processo de Indústria Cultural e massificação. Para essa reflexão, serão utilizados conceitos da Teoria dos Meios, contrapostos pelas ideias da Escola de Frankfurt. Embora sejam teorias de posições e políticas diferentes, espera-se que a contraposição desses pensamentos tão antitéticos possa desenvolver uma reflexão que aponte para a síntese da questão que povoa a Modernidade Tardia: será que o processo de massificação está ficando no passado, quando os meios de comunicação de massa eram hegemônicos, ou a era dos meios digitais ainda mantém esse processo atual? Sendo assim, a partir de uma pesquisa exploratoria e com base em um levantamento teórico, pretende-se observar, a partir de uma visão funcionalista, que os meios digitais pareciam indicar uma revolução nos processos de comunicação; no entanto, quando observados pelo viés da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, os efeitos de alienação e massificação parecem permanecer os mesmos. Por fim, o método da Arqueologia do Saber de Michel Foucault, atualizado por Giorgio Agamben em seu livro “Signatura Rerum”, somado à Teoria dos Meios de Marshall McLuhan, contraposta pela visão crítica da Escola de Frankfurt, será o método utilizado por essa reflexão

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