Abstract
A concepção da divisão qualitativa do lucro médio em lucro do empresário e juro foi um importante feito teórico de Marx, pois permitiu fundamentar de modo coerente a conceituação do juro como parte da mais-valia, uma vez constituída a taxa média de lucro e sua materialização no lucro médio de cada capital. O objetivo deste artigo é desenvolver e formalizar algumas implicações desta conceituação, em alguns casos à primeira vista desconcertantes. A extensão e a formalização das implicações da divisão do lucro médio, elaboradas por Hilferding, com base nas indicações de Marx, permitiram revelar um novo ângulo do papel do sistema de crédito como potencializador do processo de acumulação. Demonstra-se no artigo que a taxa simples de lucro do empresário perde relevância como indicador de rentabilidade dos capitais, e propõe-se e fundamenta-se a utilização de novo indicador, ao mesmo tempo em que é apontada a relevância de um novo e decisivo fator na análise teórica das taxas de lucro dos capitais individuais.
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