Abstract

Este artigo sintetiza alguns aspectos principais da recepção de José Saramago nos anos de 1980 e 1990, considerando as transformações políticas e culturais do período. Em seguida, apresenta a seguinte hipótese de leitura para o conjunto de sua obra: a ficção de Saramago oscila entre o ceticismo filosófico, a crença política e a reserva moral. Por fim, faz uma interpretação do núcleo hermenêutico presente em História do cerco de Lisboa: a produção de sentido para o evento histórico depende de alguns dispositivos retóricos, sendo os mais decisivos as alegorias do nevoeiro e da muralha vazia.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.