Abstract
This paper discusses the legitimacy and non-legitimacy of selected experiences of long-term illness and suffering, which are, or are not, considered diseases by medical diagnoses, such as pain, chronic fatigue, and "high blood pressure" using international and national sociological and anthropological research in health. It explores their implications, reflexes and ambiguities for the identity, moral and physical suffering perceived by the subjects and in their relationship with others and with the health services. This is a text about select research on the theme. It concludes that the ill persons are moved by actions and significance about their experience with the physical and moral suffering that are, or are not, legitimate for them, but that jeopardize their lives and biographies, and are expressed in their language and emotions, reflected in their social relations and also in their identity of being, or not being, ill. The legitimacy and non-legitimacy of these experiences have implications for health care, which require further ethnographic research.
Highlights
Resumo Discute-se a legitimidade e não legitimidade das experiências de adoecimentos e sofrimentos de longa duração selecionados, considerados ou não doenças pelos diagnósticos médicos, como a dor, a fadiga crônica e a “pressão alta”, usando pesquisas internacionais e nacionais sociológicas e antropológicas em saúde
As análises dos relatos de adoecidos ou de profissionais de saúde nas pesquisas consideradas exploram o assunto, suas implicações, reflexos e ambiguidades geradas nos sujeitos e efeitos nas suas identidades, nos sofrimentos físicos e morais percebidos, na relação com os outros e com os serviços de saúde
Deslegitimidade não se restringe à concepção de que certas síndromes, dores, fadiga crônica, entre outros adoecimentos e sofrimentos de longa duração, são considerados ou não doenças pelos diagnósticos médicos, mas que usufruem de status legitimado nas experiências dos adoecidos
Summary
Deslegitimidade não se restringe à concepção de que certas síndromes, dores, fadiga crônica, entre outros adoecimentos e sofrimentos de longa duração, são considerados ou não doenças pelos diagnósticos médicos, mas que usufruem de status legitimado nas experiências dos adoecidos. A literatura nacional, publicada nos periódicos de Saúde Pública/ Saúde Coletiva (artigos e resenhas de livros), na base eletrônica de informações Scielo, sobre as doenças crônicas, no período de 1997 a 2013 (junho)[7], mostrou a forte presença da epidemiologia em 63,26% dos 98 artigos selecionados; 20,4% de ciências sociais e humanas e pesquisa qualitativa e o restante de políticas, gestão e planejamento, fazendo ou não interlocução com estas ciências. Não se trata de rever a literatura sobre o assunto, mas de refletir sobre as implicações destas experiências para os adoecidos e o cuidado
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