Abstract

Este artigo tem o intuito de analisar as medidas de política externa adotadas pela Rússia nos anos de 2014-2015 que resultaram na invasão da Federação à Crimeia, sob a ótica do Modelo de Hermann, com a seguinte questão norteadora: diante da invasão à Crimeia e quebra da soberania do país, em que medida as ações de política externa da Rússia foram influenciadas pelas mudanças de governo na Ucrânia? Para isto, levou-se em consideração breve contexto histórico da crise ucraniana, bem como as três mudanças de governo em curto prazo e se aplicou o modelo de Hermann, contextualizado com o entendimento conceitual de GuerraHíbrida, uma vez que as estratégias de guerra do governo russo na Crimeia foram de vias convencionais e não convencionais. Como síntese da pesquisa aqui apresentada, produziu-se um quadro demonstrativo da aplicação do Modelo de Hermann nas mudanças dos governos ucranianos e os tipos de guerra observados.

Highlights

  • O objetivo deste artigo é analisar as medidas de política externa (PE) da Rússia direcionadas à Ucrânia, notadamente aquelas que implicaram quebra da soberania do país e resultaram em mudanças de direcionamento político russo com a invasão da Federação Russa (FR) à Crimeia

  • Bielorrússia, Cazaquistão, Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia, Síria, Zimbábue, Armênia, Coreia do Norte e Sudão apresentaram apoio à causa russa em diversos momentos, como na própria guerra da Crimeia, em que houve um debate envolvendo estes países na ONU

  • Avoiding US-Russia Military Escalations during the Hybrid War. Carnegie Endowment for International Peace

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Summary

Refugiados na Rússia

A Rússia, devido ao conflito civil e sanções comerciais aplicadas pelo Ocidente, perdeu espaço nas trocas comerciais com o passar dos anos, como se observa nos gráficos 4 e 5, respectivamente (Barata 2014; WTO 2018). Bielorrússia, Cazaquistão, Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia, Síria, Zimbábue, Armênia, Coreia do Norte e Sudão apresentaram apoio à causa russa em diversos momentos, como na própria guerra da Crimeia, em que houve um debate envolvendo estes países na ONU. Associado ao modelo de Hermann, pelos estágios postulação de uma conexão entre problema e política e a implementação de nova política, a queda dos fluxos de comércio da Ucrânia com o ocidente e, consequentemente, a perda de influência e de mercado para os russos está atrelada à relação de causa e efeito que influenciou diretamente a adoção de uma política militar intervencionista na Crimeia visando conter a expansão comercial do Ocidente no país

Aplicando o Modelo de Hermann
Retorno das negociações com UE
Considerações Finais
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