Abstract

Neste artigo são exploradas conexões entre grafias não convencionais e conhecimentos linguísticos acerca da fonologia de vogais seguidas de nasais em posição medial, por brasileiros e franceses. Parte-se da hipótese de que a aquisição de um sistema alfabético de escrita como o do Português Brasileiro e o do Francês Standard pode promover ajustes nas representações fonológicas de vogais em contexto de nasalização. Os corpora são compostos por grafias não convencionais de crianças monolíngues brasileiras e francesas; e de brasileiros adultos aprendizes de Francês Língua Estrangeira. Os dados analisados mostram que, no período inicial de contato com a escrita, as crianças brasileiras tendem a ajustar a representação de /ṽ/ para /VN/, em decorrência de seus avanços com as práticas escritas. Já as crianças francesas dão indícios de partirem de estruturas /VN/ desde seus contatos iniciais com o sistema de escrita do francês. Os brasileiros aprendizes de Francês Língua Estrangeira, por seu turno, iniciam seus contatos com a escrita da Língua Estrangeira, representando a nasalidade por /VN/, possivelmente por terem passado pelo reajuste de /ṽ/ para /VN/, quando da aquisição do sistema de escrita da Língua Materna.

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