Abstract
Foram avaliadas a ingestão e a digestibilidade aparente de silagens de capim, utilizando-se 20 ovinos adultos, sem raça definida, castrados, distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos: silagem de capim-elefante; silagem de capim-elefante inoculada com 10(6)UFC/g de()estirpes de Enterococcus faecium; silagem de capim-elefante inoculada com 10(6)UFC/g de estirpes de Streptococcus bovis JB1; e silagem de capim-elefante inoculada com 10(6)UFC/g de()estirpes de S. bovis HC5, e cinco repetições por tratamento. O período de avaliação foi de 21 dias, sendo 15 para adaptação e seis para as coletas. Observou-se diferença (P<0,05) entre o consumo de matéria seca, sendo a silagem-controle a que apresentou os valores mais baixos - 1,43%PV ou 42,79g/kg PV0,75/dia -, enquanto a silagem inoculada com S. bovis HC5 apresentou o melhor consumo de matéria seca, 2,3% PV ou 56,10g/kg PV0,75/dia. Menores valores de digestibilidade da matéria seca ocorreram na silagem-controle, 42,8% da MS, seguida pela silagem de capim-elefante inoculada com E. faecium e S. bovis JB1. Para a digestibilidade aparente da fibra em detergente neutro, houve efeito dos inoculantes (P<0,05) com valores acima de cinco pontos percentuais em relação à silagem inoculada, 54,7%.
Highlights
A base da alimentação dos ruminantes, independentemente do sistema adotado no Brasil, é o volumoso
A substituição das tradicionais silagens de milho e sorgo pelas de capim, no arraçoamento de ruminantes, vem despertando maior interesse de técnicos e pecuaristas, por minimizar os custos de produção, em razão da alta produtividade por unidade de área dos capins tropicais, sobretudo no período de maior oferta (Santos, 2007)
ZANINE, A.M.; LANA, R.P.; SANTOS, E.M. et al Efeito da inoculação com Enterococcus Faecium e Streptococcus bovis isolado do rúmen bovino sobre a fermentação em silagens de capim-elefante
Summary
O experimento foi realizado com 20 ovinos adultos, sem raça definida, castrados, distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos: silagem de capim-elefante; silagem de capim-elefante inoculada com 106UFC/g de estirpes de E. faecium; silagem de capim-elefante inoculada com 106UFC/g de estirpes de S. bovis JB1; e silagem de capim-elefante inoculada com 106UFC/g de estirpes de S. bovis HC5, e cinco repetições por tratamento. As culturas foram crescidas em meio MRS (De Man, Rogosa and Sharpe) e submetidas a três ativações sucessivas, previamente ao dia da ensilagem. Com base no resultado da concentração bacteriana de cada inoculante, determinou-se a diluição necessária para cada um deles, de modo a atingir 106UFC/g de forragem fresca, baseada em contagem prévia em meio ágar MRS. Os animais foram pesados, vermifugados e identificados por brincos no início do período experimental, sendo mantidos em gaiolas metabólicas, em área coberta, com dispositivos para fornecimento de alimentos e água. O consumo médio dos últimos três dias foi tomado como base para fornecimento na fase de coletas. O consumo dos alimentos foi mensurado diariamente, por meio da diferença de peso entre o alimento ofertado e as sobras
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