Abstract
O objetivo desse artigo é construir indicadores de gasto com consultas, exames e internações no setor de saúde suplementar, considerando os registros administrativos de uma operadora de autogestão do Estado de São Paulo, Brasil, para 2009. Os indicadores de gastos foram discriminados por grupo etário, sexo e status de sobrevivência. O dispêndio médio anual dos beneficiários que faleceram é cerca de 40 vezes superior ao daqueles que permaneceram ativos na carteira. A discriminação dos gastos por sexo mostrou diferenças segundo a situação de sobrevivência: mulheres sobreviventes têm gasto mais elevado, com inversão desta relação entre não sobreviventes. A maior parcela de dispêndios é destinada às internações e esta categoria também representa a maior diferença observada, no gasto condicionado ao uso, entre sobreviventes e não sobreviventes, segundo grupo etário. Entre beneficiários que faleceram, verifica-se tendência crescente das despesas condicionadas ao uso com a idade para homens, enquanto para mulheres a tendência é de queda a partir do grupo etário 60-69 anos.
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