Abstract
A Terapia Transfusional resulta na transfusão de componentes específicos do sangue, dos quais o paciente necessita repor, opondo-se a utilização de sangue total. Este procedimento visa o beneficio de vários pacientes, e a otimização dos estoques dos bancos de sangue. A presença de anticorpos antieritrocitários no soro de pacientes podem ocasionar reações hemolíticas. É extremamente necessária a identificação desses anticorpos para a busca de hemocomponentes compatíveis e consequentemente a prevenção de reações transfusionais. O objetivo deste trabalho é de descrever a importância das técnicas imunohematológicas pré transfusionais no processo de transfusão de hemocomponentes. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo que se baseia na produção científica a partir de estudos já publicados. A decisão de transfundir um paciente deve considerar os riscos e benefícios e avaliar se há realmente necessidade de uma hemotransfusão. A avaliação ocorre através dos valores de hemoglobina (para transfusões de concentrado de hemácias) e valores de plaquetas (para transfusões de concentrado de plaquetas) e os aspectos clínicos do paciente. A introdução de testes laboratoriais e uma melhor triagem dos doadores reduziram significativamente as taxas de mortalidade e riscos de infecções relacionadas a este procedimento e as complicações mais frequentes atualmente são relacionadas a causas não infecciosas. Pacientes que realizam transfusões sanguíneas com frequência podem sensibilizar-se, produzindo aloanticorpos, devido à presença de antígenos antieritrocitários presentes nas bolsas de sangue transfundidas. Esses pacientes apresentam um risco maior no desenvolvimento de reações transfusionais, por isso, a importância das técnicas imunohematológicas pré transfusionais que tem como função principal rastrear a presença de anticorpos irregulares nos receptores e encontrar bolsas compatíveis para a hemotransfusão, diminuindo o risco de reações transfusionais e aumentando a segurança do paciente.
Highlights
IntroduçãoO sangue é utilizado em diversas situações como um recurso para manter a vida dos pacientes.
De acordo com a Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (ISBT), atualmente existem 36 sistemas de grupos sanguíneos, 38 antígenos que ainda não foram associados a nenhum sistema, 15 antígenos distribuídos entre 6 coleções, 6 antígenos de alta frequência e 17 antígenos de baixa frequência (Santis et al, 2019).
Anticorpos contra antígenos de alta prevalência são bem mais difíceis de identificar em consequência da sua rara ocorrência e pela indisponibilidade de hemácias negativas para confirmação.
Summary
O sangue é utilizado em diversas situações como um recurso para manter a vida dos pacientes. De acordo com a Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (ISBT), atualmente existem 36 sistemas de grupos sanguíneos, 38 antígenos que ainda não foram associados a nenhum sistema, 15 antígenos distribuídos entre 6 coleções, 6 antígenos de alta frequência e 17 antígenos de baixa frequência (Santis et al, 2019). Anticorpos contra antígenos de alta prevalência são bem mais difíceis de identificar em consequência da sua rara ocorrência e pela indisponibilidade de hemácias negativas para confirmação. Quando aparecem problemas adicionais de compatibilidade, além dos antígenos mais comuns ABO e RhD, os recursos necessários para identificação estão além da capacidade de alguns serviços de transfusão de grande e pequeno porte, sendo necessário a identificação em grandes bancos de sangue (Santos et al, 2020). O objetivo deste trabalho é de descrever a importância das técnicas imunohematológicas pré transfusionais no processo de transfusão de hemocomponentes
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