Abstract
Resumo Nesse artigo organizamos a vinculação da arqueologia com os movimentos paralelos e interligados da emergência dos Estados nacionais e do imperialismo europeu e sul-americano nos casos alemão e brasileiro, ambos a serviço da ideia de nação e de sua missão colonizadora imperial. A arqueologia clássica e o emaranhado luso-germano-brasileiro culminaram na criação do IHGB (1838) e, posteriormente, na do Museu Nacional (1892). O Museu Paulista (1891), por sua vez, foi idealizado para ser outro museu de Estado, sob os auspícios da modernidade, promovido pela agitação da cena cultural de 1922. O acesso às escolas francesas (EFA e EFR) consolidou uma nova geração de pesquisadores de distintas tradições e epistemologias. Por sua vez, o classicismo alemão desenvolveu-se por meio do Deutsche Archäologische Institut, (DAI), em Roma, que ampliou suas fronteiras e relações com outras territorialidades. Voltada às Artes, a arqueologia clássica alemã foi desenvolvida menos essencialista. Entretanto, assim como no Brasil, as abordagens de longa duração, as relações entre institutos de pesquisa e as territorialidades marcaram sua trajetória. Portanto, compreender as trajetórias e tradições de pesquisa nos permite questionar a condição dos Estados-nação na era da informação e vislumbrar as novas abordagens e capacidades do próprio fazer arqueológico na era da informação.
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