Abstract

Este artigo problematiza a educação em diálogo com presenças, saberes e gramáticas subalternizadas pelo colonialismo. Destaco como o ataque a diversidade perpassa diretamente por ações que operam na blindagem e na precarização de princípios explicativos que resguardam outras sensações e experiências de mundo. Assim, a diversidade é fundamental para a emergência de rotas que afetem os seres em favor da vida, da dignidade, do bem viver e da justiça cognitiva e social (SANTOS, 2008). A educação é aqui pensada como um fenômeno cruzado entre experiência, aprendizagem, conhecimento e ética que tem como mote os princípios explicativos da cultura ioruba, em especial os orixás Exu e Orunmilá. Exu transladado para as Américas é o princípio dinâmico de toda e qualquer movimento, criação, comunicação e linguagem. Orunmilá versa acerca do conhecimento e das múltiplas possiblidades de interação com o mesmo. Ambos são aqui invocados como disponibilidade filosófica e pedagógica para propor giros enunciativos, políticos e epistemológicos que lancem a crítica da educação como um sentir, fazer e pensar necessário para a inscrição de caminhos plurais, responsáveis com a diferença e potentes para a descolonização.

Highlights

  • This article problematizes education in dialogue with presences, knowledge and grammars subordinated by colonialism

  • Dessa forma, Ifá se constituí como sendo múltiplas possibilidades em um único, é divindade, é instrumento de comunicação entre as diferentes dimensões da existência e é o repertório poético que por meio das narrativas presentes em duzentos e cinquenta e seis signos codificam a memória e o conhecimento acumulado ao longo dos tempos

  • Por sua vez, é aquele que participa de todos os feitos e guarda o axé do criador, sendo ele mesmo o movimento propiciador dos acontecimentos, assim sua participação nas coisas do mundo, na ordem, na desordem, em todas as possibilidades é indispensável

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Summary

Introduction

This article problematizes education in dialogue with presences, knowledge and grammars subordinated by colonialism. A esperança é aqui invocada como um princípio ontológico que desloca a política de dominação colonial para um horizonte em que a diversidade dê o tom da vida.

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