Abstract

Plantas medicinais são utilizadas mundialmente como uma das principais formas de cuidado primário de saúde. No entanto, a literatura indica que muitas espécies podem apresentar composição química variável, toxicidade ou difícil identificação. O objetivo do presente estudo foi obter critérios úteis para o controle de qualidade farmacognóstico das principais espécies vegetais de uso popular no estado do Rio Grande do Norte, utilizando metodologias de análise botânica (morfodiagnose macro e microscópica) e química (triagem fitoquímica e cromatografia em camada delgada), evitando assim adulterações ou uso inadequado dessas plantas medicinais no estado. No total, sete espécies foram analisadas Acmella oleracea, Chenopodium ambrosioides, Lippia alba, Mentha piperita, Ocimum gratissimum, Peumus boldus e Rosmarinus officinalis. Diversos marcadores botânicos e fitoquímicos foram identificados, contribuindo dessa forma para a correta identificação destas espécies de plantas medicinais importantes no estado do Rio Grande do Norte.

Highlights

  • INTRODUÇÃO O uso de plantas medicinais no tratamento de doenças é tão antigo quanto o próprio homem (Maciel et al, 2002)

  • The literature indicates that many species may have variable chemical composition, toxicity, or even difficult identification

  • Essa prática pode se tornar bastante perigosa quando realizada sem orientação, pois muitas plantas podem apresentar difícil identificação, composição química variável ou ainda relativa toxicidade (Oliveira & Akisue, 1997; Simões et al, 2007)

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Summary

MATERIAL E MÉTODO

Amostras As sete espécies vegetais (Acmella oleracea, Chenopodium ambrosioides, Lippia alba, Mentha piperita, Ocimum gratissimum, Peumus boldus e Rosmarinus offiicinalis) foram selecionadas a partir de levantamento das plantas mais utilizadas em diferentes comunidades do estado. Foram coletadas amostras frescas para posterior análise botânica e química. Partindo-se de amostras frescas, foi realizada a morfodiagnose macroscópica das folhas, na qual as amostras foram analisadas a olho nu observando-se a morfologia foliar conforme as características citadas por Oliveira & Akisue (1997), tais como composição e estrutura foliar, nervação, filotaxia e formato da base, do ápice e da margem foliar. Análise química qualitativa Após a análise botânica, foi realizada a pesquisa dos compostos químicos presentes em cada espécie por meio de triagem fitoquímica e cromatografia em camada delgada (CCD). Foram preparados extratos aquosos a 10% (material vegetal: água, p/v) por decocção das folhas dessecadas e pulverizadas de cada planta (Simões et al, 2007). Utilizou-se como fase estacionária cromatofolhas de sílica gel 60 F254 e como fase móvel acetato de etila: acetona: ácido acético: água (6:2:1:1, v/v), sendo as placas reveladas com reagente natural A (2-aminoetildifenilborato 1% em metanol) e luz ultravioleta 365 nm (Lionço et al, 2001; Simões et al, 2007)

RESULTADO E DISCUSSÃO
Marcadores botânicos identificados
Marcadores microscópicos identificados
Fenóis identificados pela CCD
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