Abstract

Esse ensaio parte do pressuposto de que existe uma crise institucional nas universidades globais, na qual a formação humanística tem sido desconsiderada no processo cada vez maior de valorização de um tipo de racionalidade técnico-científica. O ensaio, portanto, tem por objetivo apresentar uma discussão acerca desse tema num diálogo com os pressupostos teóricos que lidam com a racionalização da sociedade e os processos de desencantamento decorrentes da modernização. Assim, propõe um diálogo com autores e concepções que nos ajudam a refletir sobre o papel das humanidades no âmbito do fazer ciência e institucional das universidades. As reflexões apontam para novas racionalidades, e que tenham compromissos mais amplos com os conceitos de desenvolvimento e construção do conhecimento e para a necessidade das humanidades se reinventarem e se revitalizarem.

Highlights

  • Resumen: Este artículo parte del supuesto de que existe una crisis institucional en las universidades globales, en la que el conocimiento humanista ha sido ignorado en el creciente proceso de valoración de un tipo de racionalidad técnico-científica

  • This article is based on the assumption that there is an institutional crisis in global universities, in which humanistic knowledge has been disregarded in the increasing process of valuing a type of technical-scientific rationality

  • The article, aims to present a discussion on this topic in a dialogue with the theoretical assumptions that deal with the rationalization of society and the disenchantment processes resulting from modernization

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Summary

Introduction

Resumen: Este artículo parte del supuesto de que existe una crisis institucional en las universidades globales, en la que el conocimiento humanista ha sido ignorado en el creciente proceso de valoración de un tipo de racionalidad técnico-científica. A crise das humanidades é na verdade a crise gerada pela racionalização econômica da vida no contexto da economia formal (Fernandes, 2008), que nas palavras de Gorz “fez tábua rasa de todos os valores e fins irracionais do ponto de vista econômico e só mantém, entre os indivíduos, relações monetárias; entre as classes, relações de forças; entre o homem e a natureza uma relação instrumental”

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