Abstract
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de água levemente salinizada sobre a larvicultura intensiva do tambaqui, matrinxã, apaiari e piau, durante os dias iniciais de alimentação. As larvas foram mantidas em água artificialmente salinizada, em concentrações de 0 (água doce) a 14 g L-1 de NaCl (intervalo de 2,0 g L-1), e foram alimentadas com duas porções diárias de náuplios de Artemia, de acordo com protocolo para cada espécie, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Larvas de tambaqui, matrinxã e apaiari podem ser cultivadas em até 2 g L-1 de concentração salina, sem prejuízos ao crescimento e à sobrevivência. Larvas de piau foram mais tolerantes e suportaram até 4 g L-1 de concentração salina. Acima disto, a mortalidade dos peixes aumentou e chegou a 100% à concentração de 6 g L-1 (matrinxã e apaiari) e de 10 g L-1 (tambaqui). A salinização da água a 2 g L-1 proporcionou maior taxa de sobrevivência a larvas de matrinxã e maior crescimento a larvas de tambaqui, apaiari e piau. Estas duas últimas espécies apresentaram melhor crescimento com a maior quantidade de náuplios. Água salinizada a 2 g L-1 é benéfica para as espécies estudadas, pois otimiza o potencial de crescimento das larvas e o uso de náuplios de Artemia como alimento vivo.
Highlights
A larvicultura de peixes neotropicais tem-se aprimorado com a adoção do sistema intensivo, como técnica de criação de larvas e juvenis (Portella & Dabrowski, 2008), seguindo a tendência dos sistemas adotados em outros países para produção de peixes marinhos (Conceição et al, 2010)
Desdobramento da interação entre a salinidade e a quantidade de náuplios de Artemia(1), para as médias de comprimento e massa das larvas de piau (Leporinus macrocephalus), após 12 dias de alimentação ativa(2)
3. O fator quantidade de alimento interage com o fator concentração salina, e os náuplios de Artemia são mais aproveitados, como alimento vivo, na larvicultura intensiva das espécies tambaqui, matrinxã, apaiari e piau, em água ligeiramente salinizada
Summary
A larvicultura de peixes neotropicais tem-se aprimorado com a adoção do sistema intensivo, como técnica de criação de larvas e juvenis (Portella & Dabrowski, 2008), seguindo a tendência dos sistemas adotados em outros países para produção de peixes marinhos (Conceição et al, 2010). Com três dias de vida (4,50±0,40 mm de comprimento total e 0,32±0,10 mg de massa), foram estocadas à densidade de 40 L‐1, em 24 unidades experimentais com 1 L de água cada uma, às concentrações salinas (S) de 0, 2 e 4 g de NaCl L‐1.
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