Abstract

Para pensar a tensão e o conflito que constituem a linguagem, parte-se de entrevistas realizadas com garotas de programa em 2012, em uma boate de Cascavel, com o consentimento e aprovação do Comitê de Ética. A partir do corpus, percebe-se que o discurso das garotas de programa é enredado por contradições, fruto do cruzamento de diferentes formações discursivas e do embate discursivo das posições ocupadas, mãe e prostituta. As contradições as colocam numa espécie de entre-lugar, permitindo que o sujeito se constitua e faça parte de ambas as posições, sem desmoronar discursivamente. Assim, neste trabalho, o conceito de formação discursiva é retomado na tentativa de movimentar seu percurso teórico, pensando no movimento de aproximação com o conceito de entre-lugar, de Silviano Santiago, mas no campo discursivo.

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