Abstract
Tensões e contradições quanto à função e ao sentido do Ensino Médio, no contexto brasileiro, são recorrentes. Boa parte delas são provocadas pelas aproximações e distanciamentos entre a escola, o currículo e a(s) juventudes(s). Esse cenário é fortemente influenciado pelo acesso à escola de novos sujeitos, cuja pluralidade de perfis e aspirações desafiam currículos, práticas e oferecimento de uma formação humana integral (DAAYRELL, CARRANO, MAIA, 2014). Considerando dados de pesquisa qualitativa (LUDCK; ANDRÉ, 1986) e inspirado no paradigma indiciário (GINZBURG 1992), este artigo reflete sobre a função e os sentidos do Ensino Médio com base nas percepções de estudantes da Baixada Fluminense/RJ. Esses sujeitos, apesar da descrença em relação à escola, reeditam a ideia de preparação para o futuro, enxergando-a como lugar de acesso ao conhecimento por meio do ensino e como espaço de formação para o trabalho
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