Abstract
Este artigo descreve e analisa um tipo de escola desatrelada do Poder Público e da rede privada, localizada em áreas de extrema pobreza, construída e administrada pelos moradores dessas áreas. É a escola comunitária, cuja história oferece a possibilidade para se refletir como a população pobre enfrenta e resolve os problemas da falta de acesso de seus filhos à instrução formal. Ao longo do trabalho, descrevem- se e analisam-se também as mutações que se produzem na cultura de um grupo social, ao experimentar o jogo de forças presente em sua interação com a cidade, da qual se encontra separado. A existência dessa modalidade escolar constitui uma denúncia da omissão do Estado em relação ao ensino público, mas também faz emergir a ação coletiva, que inclui a demanda por escolas e outros serviços, por meio dos quais a população tenta interagir com a cidade.
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