Abstract
Este estudo objetiva adaptar a Escala de Ansiedade ao Falar em Público (EAFP) para o contexto brasileiro, reunindo evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Dois estudos foram realizados com amostra de universitários. O Estudo 1 participaram 211 pessoas (Midade = 25 anos; DPidade = 9,18; 58,8% homens), tendo os resultados sugerido uma estrutura unifatorial constituída pelos 14 itens que se mostraram discriminativos. No Estudo 2 participaram 208 pessoas (Midade = 25 anos; DPidade = 7,79; 79% mulheres), confirmando a estrutura unifatorial, que se demonstrou invariante quanto ao sexo, apresentando validade convergente com indicadores de saúde geral e confiança de falar em público. Concluiu-se que a versão brasileira da EAFP reuniu evidências psicométricas adequadas, apoiando seu uso em pesquisas que avaliem ansiedade de falar em público.
Highlights
Apesar de muitas pessoas sentirem-se ansiosas, desconfortáveis e temerosas ao falar em público, essa é uma habilidade importante em diversas situações cotidianas
Níveis elevados de ansiedade para falar em público trazem impactos negativos na vida dos indivíduos, uma vez que afetam no envolvimento de estudantes para com as atividades que cercam a comunicação oral (Martin-Lynch, Correia, & Cunningham, 2016)
Esses achados impulsionaram à inclusão de um especificador dentro do transtorno de ansiedade social restrito à ansiedade de falar ou de se apresentar em público na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5; American Psychiatric Association, 2013; Heimberg et al, 2014)
Summary
O software Factor 10.5.03 (Lorenzo-Seva & Ferrando, 2006) foi empregado para realização da análise fatorial exploratória (AFE, Minimum Factor Analysis – MFA; Shapiro & Ten Berge, 2002) utilizando o método Hull (HM) para retenção de fatores (Lorenzo-Seva, Timmerman, & Kiers, 2011). Utilizou-se o software R (R Core Team, 2015) para avaliar os parâmetros dos itens por meio da Teoria de Resposta ao Item (TRI) por meio do pacote MIRT (Multidimensional Item Response Theory; Chalmers, 2012), para avaliar a dificuldade e a discriminação. Esses resultados podem ser observados na Tabela 1, com a maioria dos itens apresentando saturação maior que 0,40, variando de 0,54 Sinto-me tenso antes de dar um discurso) a 0,85 Eu me sinto satisfeito depois de proferir um discurso), excetuando os itens 6 e 17 (0,17 e 0,27, respectivamente)
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have
Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.