Abstract
O nascimento das ciências sociais, pelo menos o que é ensinado dentro da grade curricular dos cursos e programas da disciplina, tem origem no continente Europeu. No caso da Sociologia, os fundadores da matéria, normalmente são citados três autores: Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim. Neste ensaio vou tecer brevemente uma crítica sobre o entendimento da “sociologia clássica”, inspirado em autores do Sul e inseridos, em maioria, em um debate pós-colonial, a partir do uso da metodologia da revisão bibliográfica. O objetivo é introduzir autores teóricos, pensando em uma teoria sociológica do Sul e como isso pode contribuir para refletirmos sobre questões de gênero e violência no contexto latinoamericano. Para atingir tal feito, usarei autores que dialogam com a discussão pós-colonial, em conjunto com teóricos do campo de estudos de gênero. Como resultado, o presente trabalho elabora uma amostra dos caminhos teóricos dos estudos de gênero, que constroem uma crítica ao cânone epistemológico da sociologia e dialogam com realidades do Sul Global.
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