Abstract
Higher education as a social practice and, above all, as a field of research, has been gaining more and more space in academic debate in recent decades around the world. Both the emergence and the consolidation of the field come from its role in the conception of public policies, programs and strategies for economic, social and cultural development at global level and, most importantly, from the possibilies it offers for a sustainable social transformation, the construction of worlds and less inequitable relations, more fair and democratic. However, despite its relevance and the recognition of its role in social transformation, higher education / university carries a colonial heritage with its inherent paradigms: coloniality of knowledge, but also of the Being and power. In this context, it contributes to the reproduction or reinforcement of Western (Eurocentric and colonial) cultural, economic, and political hegemony based on heteronormativity, whiteness, and progress as part of the supreme values of modernity. This paper aims to analyze the possibilities of decolonizing university / higher education in the perspective of racial equality.
Highlights
Resumen: La educación superior como campo de investigación y práctica social, ha ido ganando más espacio en el debate académico en las últimas décadas en todo el mundo
Despite the recognition and relevance of their role for social transformation, most higher education systems / universities carry with them a colonial heritage and its paradigms - the coloniality of knowledge, being and power - contributing to the reproduction and reinforcement of hegemony eurocentric, based on heteronormativity, whiteness and progress as supreme values of modernity
Várias questões podem ser colocar aqui, relativamente à essa ideia, algumas delas são: Que conhecimento é esse produzido pelo ensino superior/Universidade? A parir de que pressupostos teórico-conceituais e metodológicos ele é produzido? De onde vem tais pressupostos? Quais problemas/ preocupações e a quem esse conhecimento visa responder? Para quê e para quem esse conhecimento éproduzido? Que valores e possibilidade de futuros são alimentados ou prejudicados? Estas questões nos colocam diante de dilemas éticos e políticos da atividade universitária a qual não podemos de modo algum escapar ou evitar, pelo contrário, com elas devemos nos defrontar (LANDER, 2000)
Summary
Em teses sobre Feuerbach, Karl Marx afirmou e com razão, que “os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de diferentes maneiras, a questão é transformá-lo” (MARX, 1845). A presença dos corpos de pessoas negros/as e indígenas que entram para a Universidade e o reconhecimento dos mesmos como “corpos que sabem” para usar a expressão de Cecília McCallum (1998), carregados/as de histórias e epistemologias outras que não cabem na epistemologia ocidental e, por esta última invisibilizadas, silenciadas e encobertas (BULHÕES, 2018), que tencionam pela sua presença, a abertura de espaço à diversidade de pensamento corporificado e que resistem ao modelo cartesiano de organização das salas de aula e do conhecimento é uma ação aparentemente simples, mas difícil, portanto, que necessita de persistência e reflexividade sistemática sobre nossas concepções e práticas. A tarefa da universidade, a partir de então, é torná-los felizes como clientes (MBEMBE, 2016, p.31)
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