Abstract
O carnaval de rua da cidade do Rio de Janeiro, festa popular que vem crescendo a cada ano, é frequentemente entendido como um espaço político. Nos últimos anos, surgiram diferentes reivindicações em torno da festa carnavalesca. Essa mobilização sociopolítica vem muito em resposta às medidas de normatização e regulamentação da festa a partir de 2009, primeiro mandato do prefeito Eduardo Paes. A partir da articulação dos conceitos de mito carnavalesco (Queiroz, 1999) e realismo capitalista (2020), este artigo busca discutir e complexificar os sentidos do carnaval os limites e potencialidades da organização sociopolítica na festa de rua na contemporaneidade.
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