Abstract

A doença arterial periférica faz parte de um grupo de patologias vasculares que evolui de forma lenta e progressiva. A proposta deste artigo foi avaliar, por meio de revisão bibliográfica, os possíveis benefícios da eletroestimulação crônica como tratamento coadjuvante para pacientes arteriopatas. De acordo com a literatura analisada, concluímos que a eletroestimulação é capaz de provocar alterações importantes no perfil metabólico das fibras musculares, convertendo-as do tipo II para o tipo I, o que induz o crescimento capilar, a densidade capilar e o suprimento de oxigênio. Desta forma, este recurso terapêutico aumenta a capacidade aeróbica oxidativa e a resistência à fadiga dos músculos isquêmicos. Assim, a eletroestimulação é mais um recurso terapêutico capaz de melhorar a habilidade para caminhar destes pacientes, diminuindo gastos com cirurgias de revascularização e complicações maiores.

Highlights

  • Peripheral arterial disease is included in a group of vascular diseases whose evolution is slow and progressive

  • We concluded that electrostimulation can generate important changes in the metabolic profile of muscle fibers, switching them from type II to type I, which leads to capillary increase, capillary density and suppression of oxygen

  • This therapeutic resource increases aerobic oxidative capacity and ischemic muscle resistance to fatigue. Electrostimulation is another therapeutic option able to improve these patients’ walking ability, reducing expenses related to revascularization surgeries and major complications

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Summary

ARTIGO DE REVISÃO

Eletroestimulação muscular: alternativa de tratamento coadjuvante para pacientes com doença arterial obstrutiva periférica. A doença arterial periférica faz parte de um grupo de patologias vasculares que evolui de forma lenta e progressiva. A proposta deste artigo foi avaliar, por meio de revisão bibliográfica, os possíveis benefícios da eletroestimulação crônica como tratamento coadjuvante para pacientes arteriopatas. De acordo com a literatura analisada, concluímos que a eletroestimulação é capaz de provocar alterações importantes no perfil metabólico das fibras musculares, convertendo-as do tipo II para o tipo I, o que induz o crescimento capilar, a densidade capilar e o suprimento de oxigênio. A eletroestimulação é mais um recurso terapêutico capaz de melhorar a habilidade para caminhar destes pacientes, diminuindo gastos com cirurgias de revascularização e complicações maiores. Palavras-chave: Doença arterial obstrutiva periférica, eletroestimulação, músculo esquelético

Tipos de fibras
Capilarização e capacidade oxidativa
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