Abstract
Este trabalho trata da importância do setor florestal para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro por meio dos modelos econômicos de equilíbrio geral multissetoriais, através das análises das matrizes de insumo-produto (MIP) e de contabilidade social (MCS). As principais fontes dos dados foram as Tabelas de Insumo-Produto (TIP) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de informações obtidas no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Banco Central (BACEN) e na Secretaria da Receita Federal (SRF), referentes ao ano de 1995. Observou-se que tão importante quanto contribuir para a geração e formação do PIB, de emprego, impostos, salários e balança comercial é o poder que um setor produtivo tem a mais que o outro de multiplicar estes indicadores quando uma unidade monetária é gasta a mais pelos consumidores finais na demanda por produtos deste determinado setor. Os resultados indicaram que o setor florestal é um dos setores da economia brasileira que apresentou os maiores efeitos multiplicadores para os indicadores socioeconômicos, sendo superiores aos de outros como o da indústria automobilística, de equipamentos elétricos e eletrônicos, de máquinas e equipamentos e de produtos químicos e petróleo.
Highlights
This study evaluated the important role the forestry sector plays in the Brazilian economic development by means of the multisector general economic equilibrium models, through the analyses of the Input-Output Matrix (IOM) and the Social Accounting Matrix (SAM)
O efeito que o aumento da produção de um setor causa a outros setores, devido ao crescimento na demanda de seus produtos por parte do governo e dos consumidores finais, e que resulta em variações na renda, no emprego, na produção, nos impostos e no saldo da balança comercial é chamado de multiplicadores de impactos econômicos
Utilizou-se a matriz de insumo-produto (MIP) para determinar os multiplicadores de impacto sobre a produção, o emprego, os salários, os impostos e a balança comercial, assim como a matriz de contabilidade social (MCS) para determinar os multiplicadores de efeitos global, transferência, cruzado, circular e totais
Summary
A economia florestal brasileira tem uma participação significativa nos indicadores socioeconômicos do País, como o Produto Interno Bruto (PIB), empregos, salários, impostos e balança comercial. Dos modelos econômicos de equilíbrio geral é possível obter os multiplicadores de impacto para saber o quanto um setor influencia o restante da economia quando sofre aumentos na demanda de seus produtos. O efeito que o aumento da produção de um setor causa a outros setores, devido ao crescimento na demanda de seus produtos por parte do governo e dos consumidores finais, e que resulta em variações na renda, no emprego, na produção, nos impostos e no saldo da balança comercial é chamado de multiplicadores de impactos econômicos. Os objetivos deste trabalho foram determinar os impactos na produção, nos impostos, no emprego, nos salários e na balança comercial, por meio de choques nas demandas dos consumidores finais de cada setor analisado, e avaliar suas relações com seus fornecedores e consumidores intermediários, empregando os modelos econômicos multissetoriais MIP e MCS
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