Abstract
Um experimento com controle biológico em campo foi conduzido no município da Lapa-PR, para o controle de Monilinia fructicola em pessegueiro cultivar BR-1. Agentes biológicos previamente selecionados de campo de produção foram comparados com o fungicida iprodione e com fosfitos de Ca e de K. O experimento contou com 10 tratamentos: seis fungos antagonistas (F1, F2 e F4 Trichothecium roseum; F9 Penicillium sp; F3 Cephalosporium sp; F13 Alternaria sp), dois fosfitos (Ca e K), iprodione e testemunha. A avaliação foi feita por incidência no campo e na pós-colheita, sendo os tratamentos aplicados por pulverização e imersão, respectivamente. Em relação à incidência em campo, destacaram-se o iprodione e, na seqüência, os fosfitos de K, com 71,4%, e de Ca, com 64,2% de controle. Entre os antagonistas, destacaram-se F3, F1 e F2, com nível de controle superior a 64% em relação à testemunha. Após a colheita, os frutos foram mantidos à temperatura ambiente e avaliados no terceiro dia de exposição pela incidência da doença. Nesse momento, foi observada uma baixa eficiência entre os tratamentos, somente destacando-se o fungicida. Também foram avaliados o peso médio dos frutos, diâmetro, firmeza da polpa e sólidos solúveis totais, não havendo diferença estatística entre os tratamentos. Paralelamente às avaliações de campo, frutos não pulverizados foram colhidos para receberem em pós-colheita os mesmos tratamentos executados no campo. Estes foram feridos, imersos nos tratamentos e avaliados pela incidência da doença no segundo e quarto dias de exposição no ambiente. Iprodione, fosfito de Ca e F1 exerceram o maior controle das infecções latentes. Nas áreas feridas, destacaram-se iprodione, F2 e F4.
Highlights
A podridão parda do pessegueiro (Prunus persica (L.) Batsch), causada pelo fungo Monilinia fructicola (Wint) Honey, é a principal doença dessa cultura
Porcentagem de infecções latentes e média de ferimentos com podridão parda em pêssegos tratados em pós-colheita com ingredientes ativos químicos e agentes de controle biológico
M. Controle químico e biológico de Monilinia fructicola (Wint) Honey e monitoramento de infecções latentes em frutos
Summary
Obtenção dos isolados dos antagonistas Os isolados foram obtidos de frutos infectados ou mumificados de pessegueiro e ameixeira (Prunus salicina Lindl.) de diversas cultivares, em pomares comerciais do município da Lapa/PR (Tabela 1). Que cresciam sobre ou próximos às lesões do patógeno, foram isolados em meio de cultura BDA (batata-dextrose-ágar), codificados em F1, F2, F4 (T. roseum), F9 (Penicillium sp), F3 (Cephalosporium sp) e F13 (Alternaria sp) e utilizados como tratamentos visando o antagonismo a M. fructicola. Isolados dos fungos antagonistas obtidos de frutos coletados na Lapa/PR. 1F1, F2 e F4 = Trichothecium roseum; F9 = Penicillium sp; F3 = Cephalosporium sp; F13 = Alternaria sp
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