Abstract
O objetivo deste artigo é discutir o papel social da escola sob o ângulo da experiência estudantil e das relações que os alunos estabelecem com as regras. Relatamos um estudo de caso feito a partir de entrevistas com duas alunas ingressantes no ensino médio. Em seu discurso, as alunas criticaram o funcionamento da escola e demandaram mais disciplina e regras mais rigorosas. Em nossa análise, refletimos sobre a construção histórica da escola como instrumento disciplinar. Em seguida, analisamos os sentidos conferidos pelas alunas às experiências escolares, à família, à adolescência, às regras e ao futuro profissional. Discutimos o pedido por mais disciplina feito pelas alunas, tendo em vista, além do contexto sociohistórico, o conjunto de suas práticas, vivências e sentidos subjetivos. Afirmamos que, para construir uma escola capaz de promover autonomia, os educadores precisam considerar esses sentidos subjetivos, e as práticas escolares devem contemplar análises da existência psicossocial. Para concluir, afirmamos que a escola deve sustentar seu lugar de autoridade e referência para os jovens e, ao mesmo tempo, abrir-se para a compreensão e para a incorporação da alteridade.
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