Abstract
O presente trabalho tem como escopo compreender, a partir da tradição marxista, a “questão” das drogas como um complexo mediador entre indivíduo e sociedade, centrando-se em sua relação com processos de alienação no âmbito da sociedade capitalista. Isto é, em como a relação sujeito-drogas no momento histórico atual contribui para aprofundar a alienação humana, advinda da alienação primária posta pelo trabalho. No seu decorrer, são apontados subsídios teórico-metodológicos, através da dialética singular-particular-universal, a serem analiticamente incorporados para uma compreensão aprofundada sobre a temática. Por fim, busca-se estabelecer uma visão contra hegemônica nessa área, rompendo com moralismos e traçando horizontes emancipatórios que abarcam novas formas de nos relacionarmos com as drogas, com os outros e com nós mesmos, algo inseparável da tarefa histórica de edificação de uma nova sociedade.
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