Abstract
Estudo de caracterização molecular e de diversidade genética com base em marcadores moleculares requer DNA de qualidade, livre de contaminantes como fenóis e polissacarídeos, e também em quantidade suficiente para realização de reações em cadeia da polimerase (PCR). Os protocolos de extração de DNA vegetal são, em sua maioria, baseados no método CTAB (Brometo de Cetiltrimetilamônio), contudo devido às particularidades de cada planta, são necessários ajustes quanto aos reagentes utilizados e à quantidade dos mesmos. Diante do exposto, este estudo teve por objetivo avaliar diferentes concentrações de CTAB e de β-mercaptoetanol no protocolo de extração de DNA de Solenidium lunatum (Lindl.) Kraenzl (Orchidaceae), visando futuros estudos de diversidade genética com utilização de marcadores moleculares. Para o CTAB foram testadas as concentrações 2% e 5%, enquanto que para o β-mercaptoetanol, foram testados 0% e 2%. Para verificar se o material extraído era passível de amplificação, realizam-se testes com três primers ISSR (Inter Simple Sequence Repeats). Os resultados indicam que todos os métodos foram eficientes na extração do DNA em quantidade e qualidade necessárias para realização de PCRs. Todavia, recomenda-se a utilização do protocolo CTAB 2% sem adição de β-mercaptoetanol, uma vez que não foram verificadas diferenças significativas nos resultados de amplificações. A utilização desse protocolo produz material de qualidade, passível de amplificação, com redução de custos e de riscos de intoxicação.
Highlights
Solenidium lunatum (Lindl.) Schltr., é uma orquídea nativa do Brasil com registro de ocorrência nos estados do Pará, Rondônia, Roraima, Goiás, Mato Grosso e Maranhão, incluídos nos biomas Amazônico e Cerrado (BARROS et al, 2015)
As adaptações podem ser feitas por meio de alterações nas concentrações tanto de CTAB quanto de outras substâncias como clorofórmio, β-mercaptoetanol, proteínase, acetato de amônia, entre outros, além de ajustes nas etapas de execução do protocolo, tornando a extração de DNA prática, rápida e eficiente, estabelecendo um protocolo adequado para espécie em estudo (DANNER et al, 2011; ZORTÉA et al, 2016; SOARES et al, 2016); Considerando a ausência de estudos com dados moleculares da espécie S. lunatum, faz-se necessário estabelecer um método de obtenção de DNA de qualidade que possa ser utilizado em amplificações via polymerase chain reactions (PCR) e posterior avaliação da diversidade genética da espécie
Estabelecimento de protocolo de extração de DNA para Eugenia stipitata Mc. Vaung, visando estudos moleculares
Summary
Os testes de extração de DNA foram realizados no Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular do CEPTAM (Centro de Tecnologia e Pesquisa da Amazônia Meridional) na Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Universitário de Alta Floresta, MT. O tecido foliar de S. lunatum foi coletado no Orquidário Altaflorestense da UNEMAT, campus de Alta Floresta (9°51'41.31"S; 56°4'2.30"O), sendo amostrados dois indivíduos, considerados como repetições nos testes. Os testes de extração do DNA total basearam-se no método CTAB proposto por Doyle e Doyle (1987), com variações na quantidade de CTAB (2% e 5%) e de β-mercaptoetanol (0% e 2%), conforme apresentado na Tabela 1. Testes de extração de DNA em Solenidium lunatum, com base no método CTAB (Doyle; Doyle, 1987), com modificações
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