Abstract

O objetivo deste artigo é revisar e comentar as vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de testes de detecção de Chlamydia trachomatis na rotina de laboratórios clínicos, com ênfase nas técnicas de amplificação. A Chlamydia trachomatis é considerada a bactéria sexualmente transmissível mais freqüente em países desenvolvidos e de grande impacto no sistema reprodutivo das mulheres. É o agente causador de doenças do trato urogenital, linfogranuloma venéreo (LGV), tracoma, conjuntivite de inclusão e pneumonia no recém-nascido. Um dos fatores de risco para a infecção é a prática sexual entre adolescentes. A recorrência das infecções é comum. Episódios sucessivos de infecção aumentam o risco de desenvolver seqüelas e a chance de contrair a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. O diagnóstico da infecção pela Chlamydia trachomatis ainda é crítico, devido à freqüência de infecções assintomáticas. As técnicas de amplificação de ácidos nucléicos permitem utilizar urina para a detecção da clamídia, simplificando a coleta. Apresentam maior sensibilidade do que a cultura e do que os testes mais utilizados, como a imunofluorescência direta e o enzimaimunoensaio. A cultura celular, utilizada como padrão- ouro, tem especificidade de 100% e sensibilidade de 70% a 85%. De acordo com o Centers for Disease Control (CDC), um diagnóstico é considerado definitivo quando positivo em cultura ou em pelo menos dois testes não-culturais distintos. Os testes de amplificação são mais dispendiosos do que os demais testes não-culturais, mas de menor custo que a cultura.

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