Abstract

Com o advento da globalização inicia-se uma nova forma de convivência entre as sociedades, cuja possibilidade contribui para gerar um emaranhado campo de cruzamentos culturais e permite o estabelecimento de valores universais em meios locais. Este contexto, aliado à cultura de massas, promoveu as marcas a símbolos culturais complexos e globais. Inspirados no projeto arqueológico de Michel Foucault, elegemos uma marca global para realizar um estudo de caso fotoetnográfico de práticas cotidianas mundanas. Este processo nos possibilitou realizar a análise por meio de um trabalho de ordenação, definição e descrição, elaborado no interior do campo discursivo, permitindo que os resultados revelassem descrições enunciativas pautadas nas ações de marketing da marca. Estas nos revelaram funções e suas relações nos permitiram decifrar as regras sob as quais essas se encontravam regidas. A análise nos revelou o limiar relacional entre as culturas global e local e nos possibilitou desvelar as relações existentes nesta teia discursiva, possibilitando a compreensão de como uma marca transnacional se estabelece numa cultura local reproduzindo a cultura global. Neste sentido, apontamos alguns caminhos para reflexão acerca das sociedades ocidentais no contemporâneo.

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